terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entretanto...

Hoje perdi a cabeça e comprei uma lente. Mais uma Olympus da série OM, de focagem e regulação da abertura manuais. Desta vez comprei a 50mm/f1.4, uma lente de distância focal fixa (prime). Já a experimentei, mas não tive tempo de sair e fotografar fora de casa, pelo que ainda não tenho fotografias apresentáveis para mostrar. Já posso, contudo, tirar algumas conclusões. Antes de mais, é uma lente de enorme qualidade de construção: tirando o vidro dos elementos da lente e a borracha que envolve o anel de focagem, é toda feita de metal. Os comandos respondem de forma irrepreensível, transmitindo uma sensação de precisão notável numa lente que pode ter cerca de trinta anos. 
Como se poderia esperar de uma abertura tão ampla, é uma lente extremamente rápida: a sua luminosidade permite utilizar velocidades de disparo muito altas, o que a torna ideal para fotografar com pouca luz ambiente. É também uma lente com uma profundidade de campo extremamente reduzida, o que significa que me vou divertir com a focagem selectiva: esta é uma daquelas lentes com as quais se consegue obter planos de fundo completamente esbatidos. Já sei que vou passar muito tempo no Jardim Botânico a fotografar flores!
Com 50mm de distância focal (que na minha câmara equivale a 100mm), esta lente é já uma teleobjectiva. Serve para comprimir perspectivas e fotografar a uma certa distância, o que, conjuntamente com a baixa profundidade de campo, a torna ideal para retratos e fotografias de grandes planos. Depois eu dou-vos notícias; quando tiver tempo para a experimentar a sério, relato-vos as minhas impressões, já devidamente documentadas com fotografias.

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