O modo M, inicial de manual, é o cume da evolução do fotógrafo; é a sua emancipação em relação à câmara e ao fotómetro. Neste modo, tudo está sob controlo do fotógrafo: é ele quem regula a exposição, controlando a abertura e a velocidade do disparo. Apenas a compensação de exposição está fora dos comandos controláveis pelo fotógrafo, uma vez que é desnecessária: o excesso ou deficiência de exposição são corrigidos aumentando ou diminuindo manualmente a velocidade do disparo ou a abertura.
Quem leu os textos anteriores com atenção recordar-se-á, decerto, que a abertura, a velocidade do disparo e a sensibilidade ISO agem entre si numa relação de interdependência para determinar a exposição. No modo M tudo isto é feito pelo fotógrafo, o que pode, de início, deixá-lo com a sensação de que se encontra sozinho a contas com algo que não domina, mas é sempre possível ter uma pequena ajuda do fotómetro, uma vez que este está permanentemente em funcionamento, medindo a quantidade de luz, e a câmara indica sempre o valor da exposição em EVs. Esta é uma pequena batota que pode ajudar nos primeiros tempos, mas deve ser encarada como as rodas auxiliares de uma bicicleta, que se descartarão quando se adquirir o equilíbrio necessário. O domínio da técnica adquire-se por tentativa e erro - com a vantagem, no caso da fotografia, de não haver arranhões nem ossos partidos!
Dizia que a abertura, a velocidade do disparo e a sensibilidade ISO agem entre si numa relação de interdependência para determinar a exposição. Com efeito, quanto maior a abertura, maior poderá ser também a velocidade do disparo e menor a sensibilidade ISO; inversamente, aberturas diminutas requerem velocidades de disparo mais baixas e, se o objecto estiver em movimento, sensibilidades elevadas. Como regra de bolso, podemos memorizar que as aberturas grandes se usam para concentrar a focagem num motivo e as pequenas são empregues quando queremos que toda a imagem, desde o ponto mais próximo ao infinito, se mantenha nítida. Há, naturalmente, uma miríade de possibilidades entre estes dois extremos, mas é incrivelmente divertido descobrir as correlações entre a abertura e a velocidade do disparo e aprender a jogar com elas.
O modo manual tem também a vantagem de ser o único que garante que as fotografias saem como queremos; há algumas explicações maçadoras para que isto aconteça, nomeadamente os parâmetros de medição da luz, mas a verdade é que, nos modos de exposição automática (AUTO e P), a temperatura da cor e a luz raramente têm correspondência com aquilo que vemos a olho nu - especialmente no lusco-fusco e ao amanhecer. A câmara tende a compensar a escassez da luz com grandes aberturas ou velocidades de disparo reduzidas, assim aumentando a exposição, pelo que é frequente termos céus muito azuis quando o sol já desapareceu, ou céus brancos quando o sol já se está a pôr. Só no modo M é possível evitar estes efeitos e obter uma exposição correcta nestas circunstâncias, sendo que a compensação de exposição, embora útil, obscurece a imagem por todo, e não apenas na parte que queremos. Já exemplifiquei aqui o que se pode obter com o modo M, pelo que remeto para o texto correspondente e para os exemplos que ilustram o texto.
O M é o modo de eleição dos fotógrafos avançados, mas não significa que estes o usem em exclusividade. Os outros modos têm a sua pertinência: até o P é usado, por ex., quando se faz fotografia de rua, na qual não há tempo para regular a câmara. É que, se fotografarmos de um lado da rua com determinados valores de exposição, podemos descobrir que estes são completamente desajustados quando fotografarmos do outro lado, o que obriga a regular a câmara de novo, com a consequência óbvia de o enquadramento que queríamos ter desaparecido enquanto procurávamos os botões que regulam a abertura...
Também os modos A e S são frequentemente usados em circunstâncias especiais, como por ex. para fotografar com focagem selectiva ou captar motivos em movimento, respectivamente. Não se pode ter a pretensão de fotografar exclusivamente no modo manual. Posso assegurar-vos, contudo, que, quando aprenderem a usá-lo, raramente vão querer fotografar nos outros modos.
Quem leu os textos anteriores com atenção recordar-se-á, decerto, que a abertura, a velocidade do disparo e a sensibilidade ISO agem entre si numa relação de interdependência para determinar a exposição. No modo M tudo isto é feito pelo fotógrafo, o que pode, de início, deixá-lo com a sensação de que se encontra sozinho a contas com algo que não domina, mas é sempre possível ter uma pequena ajuda do fotómetro, uma vez que este está permanentemente em funcionamento, medindo a quantidade de luz, e a câmara indica sempre o valor da exposição em EVs. Esta é uma pequena batota que pode ajudar nos primeiros tempos, mas deve ser encarada como as rodas auxiliares de uma bicicleta, que se descartarão quando se adquirir o equilíbrio necessário. O domínio da técnica adquire-se por tentativa e erro - com a vantagem, no caso da fotografia, de não haver arranhões nem ossos partidos!
Dizia que a abertura, a velocidade do disparo e a sensibilidade ISO agem entre si numa relação de interdependência para determinar a exposição. Com efeito, quanto maior a abertura, maior poderá ser também a velocidade do disparo e menor a sensibilidade ISO; inversamente, aberturas diminutas requerem velocidades de disparo mais baixas e, se o objecto estiver em movimento, sensibilidades elevadas. Como regra de bolso, podemos memorizar que as aberturas grandes se usam para concentrar a focagem num motivo e as pequenas são empregues quando queremos que toda a imagem, desde o ponto mais próximo ao infinito, se mantenha nítida. Há, naturalmente, uma miríade de possibilidades entre estes dois extremos, mas é incrivelmente divertido descobrir as correlações entre a abertura e a velocidade do disparo e aprender a jogar com elas.
O modo manual tem também a vantagem de ser o único que garante que as fotografias saem como queremos; há algumas explicações maçadoras para que isto aconteça, nomeadamente os parâmetros de medição da luz, mas a verdade é que, nos modos de exposição automática (AUTO e P), a temperatura da cor e a luz raramente têm correspondência com aquilo que vemos a olho nu - especialmente no lusco-fusco e ao amanhecer. A câmara tende a compensar a escassez da luz com grandes aberturas ou velocidades de disparo reduzidas, assim aumentando a exposição, pelo que é frequente termos céus muito azuis quando o sol já desapareceu, ou céus brancos quando o sol já se está a pôr. Só no modo M é possível evitar estes efeitos e obter uma exposição correcta nestas circunstâncias, sendo que a compensação de exposição, embora útil, obscurece a imagem por todo, e não apenas na parte que queremos. Já exemplifiquei aqui o que se pode obter com o modo M, pelo que remeto para o texto correspondente e para os exemplos que ilustram o texto.
O M é o modo de eleição dos fotógrafos avançados, mas não significa que estes o usem em exclusividade. Os outros modos têm a sua pertinência: até o P é usado, por ex., quando se faz fotografia de rua, na qual não há tempo para regular a câmara. É que, se fotografarmos de um lado da rua com determinados valores de exposição, podemos descobrir que estes são completamente desajustados quando fotografarmos do outro lado, o que obriga a regular a câmara de novo, com a consequência óbvia de o enquadramento que queríamos ter desaparecido enquanto procurávamos os botões que regulam a abertura...
Também os modos A e S são frequentemente usados em circunstâncias especiais, como por ex. para fotografar com focagem selectiva ou captar motivos em movimento, respectivamente. Não se pode ter a pretensão de fotografar exclusivamente no modo manual. Posso assegurar-vos, contudo, que, quando aprenderem a usá-lo, raramente vão querer fotografar nos outros modos.
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