Hoje, 19 de Agosto, é o Dia Mundial da Fotografia. Só há muito pouco tempo - algumas semanas, não mais - descobri que existia um Dia Mundial para a arte que abracei há pouco mais de um ano. Faz sentido haver este dia? Faz. Pelo menos tanto como haver um Dia Mundial da Música, da Pintura, do Teatro ou outro Dia Mundial qualquer. Aliás, agora há dias mundiais para tudo - tantos que já ninguém repara. Por vezes acontece-me acordar a pensar que «hoje deve ser dia mundial de qualquer coisa» (não, não é verdade...), mas não atribuo nenhuma importância a estas efemérides. O meu dia mundial da fotografia não é quando alguma comissão da ONU o decide: é quando pego na minha E-P1 e tiro uma fotografia inteiramente satisfatória, ou quando descubro a obra de algum fotógrafo excepcional que desconhecia (o último foi Kevin Carter, o autor da foto acima).
Contudo, não deixei de celebrar a data: não tirando fotografias - o que seria demasiado óbvio -, mas adquirindo um livro de Michael Freeman intitulado Mastering Digital Photography. Um calhamaço de 640 páginas, em inglês, do qual espero retirar bons ensinamentos e que me faça progredir. No momento actual não tenho tempo nem dinheiro para um curso de fotografia, pelo que me vou manter como autodidacta - embora com a consciência de que o autodidactismo cria vícios que podem ser difíceis de corrigir.
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