quarta-feira, 9 de maio de 2012

Hoje

Com o Lightroom
Hoje fui fotografar porque sim. Porque tinha tempo e foi a melhor maneira que encontrei para preenchê-lo, mas não levava nenhum objectivo definido. Depois de fotografar um pouco no jardim botânico, onde fiz uma fotografia relativamente interessante, deambulei um pouco pelas ruas das imediações. Como se me meteu na cabeça que tenho por força de fotografar um Citroën DS, a deambulação prolongou-se por uma hora. Claro que não encontrei nenhum boca-de-sapo; não é bem um carro recente, pelo que a sua raridade vai tornar quase impossível a minha demanda.
Um conselho - nunca saiam de casa para fotografar sem levar um objectivo bem definido. O resultado - pelo menos comigo - é sempre o mesmo: fotos desinspiradas. Decidam previamente o que querem fotografar antes de sair de casa e escolham as lentes e o resto do equipamento em conformidade. E não procurem objectos impossíveis...
Com o Pro 7
Quando voltei a casa, editei as fotografias com o DxO Pro 7. Fiquei insatisfeito: as altas luzes, em certas fotografias, são praticamente impossíveis de atenuar. E a redução do ruído não me deixa inteiramente contente. Descobri que há, pelo menos, duas ferramentas que ainda não estão disponíveis para a E-P1: o de-noise automático e a recuperação das altas luzes. Ambas estavam programadas para Abril deste ano (o que é estranho numa câmara que foi lançada há quase três anos). É possível que ambas melhorem ainda mais a qualidade da imagem.
JPEG convertido a partir do raw sem edição
Retoquei as mesmas fotografias com o Lr4. A superioridade deste programa está, pensava eu, no controlo das altas luzes e na redução do ruído, mas as definições automáticas da imagem, que podem ser escolhidas no menu básico, tornam as imagens quase idênticas à correcção automática do DxO (*). É possível atenuar as altas luzes no Pro 7, mas à custa da sub-exposição da imagem no seu todo. O Lr4 reduz as altas luzes mantendo o equilíbrio das tonalidades. Quanto ao ruído, se é verdade que o Lr4 parece fazer um melhor trabalho, também o é que ficam sempre manchas verdes nas zonas de sombra. O Pro 7 deixa ficar um pouco de ruído, mas não há manchas verdes. Estas descobertas apenas vieram aumentar as minhas dúvidas e a minha indecisão. 
Tenho passado demasiado tempo a fazer estes comparativos. Ainda vou acabar por escolher o programa que me faça estar menos tempo à frente do computador!
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(*) Isto tornou-me ainda mais consciente de uma realidade que já intuíra antes: as lentes não captam as cores da mesma forma que as percebemos. Nem os ficheiros raw, nem os programas de edição. (Isto dá para um texto inteiro, talvez o de amanhã...)

1 comentário:

grouchomarx disse...

eh eh eh
e' por isso que o mundo nao se vira.

eu nunca saio de casa p/ fotografar com um objectivo em mente;nem sequer um sito programado.

sabe-me bem nao ter qq destino programado...

grouchomarx