Michael C. Woodford (foto Getty Images) |
Parece que a Olympus está salva - e refiro-me, também (e sobretudo), ao departamento de imagem. As acções começam a recuperar, os sinistros Kikukawa-san e Mori-san renunciaram aos lugares (não executivos) que ocupavam no conselho de administração e, mais interessante, os accionistas fazem exigências para que Michael C. Woodford, o presidente executivo que foi despedido por ter denunciado as práticas fraudulentas, volte a assumir o cargo.
Segundo alguma informação fidedigna, Michael C. Woodford é filho de um fotógrafo (o que, em princípio, significa que não é insensível aos destinos do departamento de imagem) e, numa entrevista, referiu que o sector de imagem está em crescimento, em parte graças à família PEN, chegando a elogiar a linha actual de produtos Olympus - nomeadamente a E-P3 - e lançando algumas indicações quanto ao caminho que a divisão de imagem seguirá. Aparentemente, o futuro da Olympus Imaging Corporation não está em risco, o que é uma boa notícia. Detestava dar por mim com um saco cheio de equipamento tornado obsoleto pela extinção do fabricante. Aparentemente, deixou de haver motivo para preocupações.
Agora só falta limpar o nome da Olympus. Para tanto, é imprescindível levar as investigações até ao fim e responsabilizar quem instigou ou executou as trafulhices. Eu, que sou um fervoroso anti-capitalista, fico imensamente satisfeito por ver que um caso de desonestidade nos negócios não ficou sem consequências. Pudesse acontecer o mesmo com todas as vigarices...
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