3000K (fluorescente) |
O que o WB faz é permitir o ajustamento das cores às diferentes condições de luz. Por regra, o fotómetro encarrega-se deste ajustamento quando o WB é deixado em modo automático, mas esta selecção feita pela própria câmara aponta para situações médias ponderadas, calculadas por meio de algoritmos pré-determinados com vista a obter exposições tendencialmente correctas. Ora, se o WB é um instrumento ao serviço da precisão da imagem, tal não significa que não possa ser usado de maneira criativa.
Antes de mais - o que faz o WB, e como o faz? As cores têm uma temperatura, cujo valor se exprime em graus Kelvin (K). O WB, que se chama assim porque o branco é a síntese de todas as cores e, quando se acerta com o tom de branco, todas as cores são correctamente expostas (pelo menos em teoria), mede a exposição e determina a temperatura da cor em conformidade, mas a câmara possibilita a escolha de valores Kelvin pré-determinados num menu que prefigura condições de exposição típicas: luz solar, sombra, nublado, luz incandescente ou tungsténio, fluorescente, flash. Há até a possibilidade de personalizar o WB fotografando um cartão branco ou cinzento, solução que já experimentei mas não resultou: por qualquer motivo, a imagem ficava sempre azul. E não se pense que era um tom ligeiramente azulado: era um azul-ciano. Desisti, retirando consolo das apreciações críticas que li na Internet acerca da qualidade do WB automático da Olympus E-P1...
O gráfico seguinte mostra a graduação da temperatura da cor:
Antes de mais - o que faz o WB, e como o faz? As cores têm uma temperatura, cujo valor se exprime em graus Kelvin (K). O WB, que se chama assim porque o branco é a síntese de todas as cores e, quando se acerta com o tom de branco, todas as cores são correctamente expostas (pelo menos em teoria), mede a exposição e determina a temperatura da cor em conformidade, mas a câmara possibilita a escolha de valores Kelvin pré-determinados num menu que prefigura condições de exposição típicas: luz solar, sombra, nublado, luz incandescente ou tungsténio, fluorescente, flash. Há até a possibilidade de personalizar o WB fotografando um cartão branco ou cinzento, solução que já experimentei mas não resultou: por qualquer motivo, a imagem ficava sempre azul. E não se pense que era um tom ligeiramente azulado: era um azul-ciano. Desisti, retirando consolo das apreciações críticas que li na Internet acerca da qualidade do WB automático da Olympus E-P1...
O gráfico seguinte mostra a graduação da temperatura da cor:
Referi, no final do segundo parágrafo, que o equilíbrio dos brancos pode ser usado de maneira criativa, e não meramente correctiva. Podemos, desde logo, saturar ou dessaturar as cores com o WB, escolhendo um dos modos pré-programados. Na imagem do topo, por exemplo, escolhi «Fluorescente», equivalente a 3000K, e o resultado é bastante óbvio: o céu nunca tem aquela cor. Ao optar por aquele equilíbrio dos brancos, obtive uma imagem completamente artificial, da qual não gosto por ser demasiado inautêntica, mas é possível obter resultados bem mais subtis e agradáveis.
Nas imagens acima usei duas pré-definições diferentes. O pavão da esquerda foi fotografado usando o modo «nublado» (7500K), porque na verdade o céu esteve bastante nublado nessa manhã; é visível a saturação das cores, que é a forma como a câmara reage à perda de tonalidade causada pela luz escassa. Quando surgiu uma aberta, porém, o sol incidiu com bastante intensidade, tornando as cores demasiado saturadas (posto darem uma tonalidade agradável que evoca de imediato as cores do outono). Reverti para o modo «luz solar» (5300K), e o resultado foi uma tonalidade consideravelmente mais neutra, mais precisa. A moral da história é que o WB é, além de um meio poderoso de restituir o equilíbrio tonal às imagens, um instrumento criativo que pode ser utilizado com efeitos extremamente interessantes.Como vêem, é possível alterar drasticamente uma imagem usando os recursos da própria câmara. Depois de ver e ler isto, quem precisa de Photoshop?
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