quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Balanço do ano, 7 (e mais tergiversações musicais)

2011 foi um ano de descoberta e revelação no campo da fotografia. A aquisição da Olympus E-P1 e das lentes, bem como o workshop que frequentei no Instituto Português de Fotografia, levaram a que o meu interesse por fotografia, que já era considerável, crescesse desmesuradamente. Não que se tivesse tornado uma obsessão: não passo os meus dias sob a compulsão de fotografar, nem fico ansioso à espera de tempos livres para pegar no saco e ir tirar fotografias a tudo o que me apareça pela frente, mas os momentos que passo a sós com a câmara são absolutamente insubstituíveis. Encontrar um objecto interessante e fotografá-lo de maneira satisfatória tornou-se numa actividade tão recompensadora que não me consigo imaginar desprovido de uma câmara.
Consigo, pelo menos por enquanto, manter-me calmo quanto ao equipamento: estou plenamente satisfeito com a câmara e as lentes que tenho neste momento. Não é exagero dizer que estou apaixonado pela minha câmara e pelas lentes OM. Não me vejo, no futuro próximo, a adquirir uma DSLR. A única evolução que prevejo para 2012 é dedicar-me ao macro - seja pela aquisição de extensões, seja pela compra de uma lente. Mas o macro requer paciência, um tripé, sessões fotográficas sem vento - sim, este último é um obstáculo a este tipo de fotografia - e sobretudo um flash anelar, pelo que duvido que venha a tornar-me num fotógrafo macro.

Entretanto, e porque a fotografia está longe de ser o meu único interesse, um balanço pessoal do ano não ficaria completo se não aludisse às minhas preferências musicais de 2011. A canção do ano está escolhida desde Março, e confirmei o que pensara sobre ela desde o início: não saiu nada melhor desde então. A minha canção do ano está definida desde muito cedo: é Helplessness Blues, dos Fleet Foxes. Canção, aliás, que ouvi na rádio no dia em que regressei a casa depois de comprar a E-P1!
Esta é a canção internacional; entretanto, o surgimento da Vodafone FM fez-me ver que há muitos conterrâneos a fazer música excelente, tão boa em Portugal como em qualquer outra parte do mundo. Estes têm a vantagem de ser portuenses como eu: são os X-Wife, e a canção é Keep on Dancing. Excelentes!
Devo dizer que hesitei entre os X-Wife e os Paus, porque esta Deixa-me Ser também é fantástica - mas o Keep on Dancing remete-me para a minha adolescência e para os Gang Of Four.
Bem sei que isto nada tem que ver com fotografia - mas, se o meu único interesse na vida fosse a fotografia, esta cedo se tornaria numa monotonia...

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