Penso que já referi aqui que sou daquelas pessoas para quem a fotografia tem de ter expressão física, que lhe é conferida pelo suporte papel. Já escrevi aqui dois textos sobre as primeiras fotografias que mandei imprimir, e a satisfação que obtive quando vi as impressões. O que não disse, porque só o aprendi mais tarde, é que a Olympus, no processamento das imagens pelas suas câmaras, dá prioridade à qualidade das impressões que irão (ou não) ser feitas. Foi algo que descobri há pouco, num ensaio da Olympus E-M5, e que pode ser lido aqui. Está explicado o sucesso das primeiras impressões: a Olympus pensa as fotografias - em particular os JPEGs - para serem impressas. E é assim que deve ser: a fotografia não faz sentido nenhum se for apenas para ver no computador.
Hoje mandei fazer mais meia dúzia de impressões. São fotografias que me agradam e quero ver como ficam no papel. Vão também servir como portfólio para quando quiser mostrar o que sei (ou não) fazer. Talvez um dia decida pô-las à venda, quando conseguir vencer a sensação de que as minhas fotografias não são de qualidade suficiente para que alguém se decida a gastar dinheiro com elas - e logo nestes tempos de crise em que toda a gente limita os seus gastos ao estritamente essencial. Como descobri um estabelecimento que faz impressões mais baratas (mas de boa qualidade) do que a concorrência, o investimento não é substancial. Aliás, dei mais dinheiro por um cartão de memória do que aquele que gastei e vou gastar com as impressões.
Deixei de fora a série feita nas estações do Metro - mais por causa dos níveis de ruído que por outras razões - e nenhuma das impressões é de fotografias feitas à beira-mar, com o arrastamento das ondas. Ficarão para mais tarde. Curiosamente, apenas duas das fotografias que vão ser impressas são a cores - o que parece demonstrar uma certa inclinação para o preto-e-branco...
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