Quando, em Junho do ano passado, escrevi um texto sobre Fernando Aroso, era para ser uma homenagem mais ou menos anónima; pensei, até, que aquela mensagem tivesse sido esquecida e permanecesse soterrada sob a poeira do tempo. Contudo, ao consultar as estatísticas do blogue nos últimos dois dias, verifiquei ter havido um volume muito grande de visualizações da respectiva página. Interroguei-me porquê: afinal de contas, era um texto com quase um ano...
Hoje soube qual a razão dessa popularidade serôdia: o texto foi descoberto por alguém próximo de Fernando Aroso, ou talvez mesmo pelo próprio. Foi curioso (e, ao mesmo tempo, um pouco embaraçoso: ser tímido tem estas consequências) descobrir este renovado interesse no meu texto, porque considero Fernando Aroso um verdadeiro mentor. Foi por causa dele que decidi fazer fotografia. É alguém muito importante para mim, mas é-o sobretudo para a minha cidade e para a fotografia portuguesa.
Devo sentir-me satisfeito se ajudei, ainda que em modesta medida, a divulgar este que é um dos nomes mais relevantes da fotografia nacional e um dos cidadãos do Porto a quem o justo reconhecimento tarda em chegar. Fica aqui o meu agradecimento a todos os leitores do blogue que consultaram o texto em questão, e a Fernando Aroso - porque sem ele não fotografaria. Nem o ISO 100 existiria.
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