Começou ontem o Workshop de técnica fotográfica do Instituto Português de Fotografia de que vos tinha falado aqui. Como ainda apenas decorreu um terço do curso - afinal de contas foram apenas seis das dezoito horas que o workshop durará -, é demasiado cedo para fazer apreciações, mas tenho a impressão que vai ser útil, e sei que não vai haver o risco de as coisas descambarem e, de um momento para o outro, começarem a correr terrivelmente mal.
Antes de mais: o local é esplêndido. É um palacete do início do Século XX na Rua da Vitória, que foi inteiramente restaurado e recebeu uma arquitectura interior contemporânea que o tornou extremamente confortável e funcional. É incrivelmente agradável e bonito. Quem entra vê a sua atenção concentrada numa exposição de relíquias fotográficas, das quais a Olympus está, infelizmente, ausente - mas há lá lentes que me deixaram a salivar. Há vários espaços extremamente lounge, o que acrescenta à sensação de bem-estar do interior. E há também um terraço, que hoje já usamos para fazer experiências com as câmaras, cujas vistas são de morrer!
O formador é um bacano: além de saber de equipamentos fotográficos a rodos, Carlos Machado é um homem extremamente afável e acessível. Os formandos são interessados, mas não encontrei a orgia de grandes câmaras que esperava: para além de muitas Nikon, só há uma Sony NEX-5, outra Sony, mas bridge, uma Canon G12 e (adivinharam...) uma Olympus E-P1 - que é, evidentemente, a câmara mais bonita de todas! O meu único lamento é que a sala tenha a disposição de um auditório, e não de uma sala de formação, com mesas dispostas em U, mas não se pode querer tudo...

Claro que pagar esta fortuna por um workshop de 18 horas seria um desperdício de dinheiro se a qualidade da formação não fosse elevada. E é. E ficarei com a certificação de uma instituição séria e credível. Estou certo de que vou sair de lá muito mais apto e conhecedor.
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